Entenda o que são e para que servem as células-tronco
CÉLULA-TRONCO OBJETIVO - Vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=inbfCVNa1Uk&feature=related
11/10/2010 12h58 - Atualizado em 11/10/2010 16h07
Paciente teve lesão medular recente; fase 1 analisará segurança da terapia.
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/10/empresa-americana-inicia-1-teste-clinico-com-celula-tronco-embrionaria.html
NO BRASIL
As células-tronco podem ser obtidas de embriões ou de tecidos maduros de crianças ou adultos. Entretanto, as embrionárias têm a capacidade de se transformar em praticamente qualquer célula do corpo. Por essa razão, chamam mais a atenção dos pesquisadores, que as consideram como coringas.
Por coringa enteda-se a capacidade de contribuir para o tratamento de doenças degenerativas, como o mal de Parkinson, derrames, infartos e câncer, entre outras.
Mas a retirada de células-tronco acaba destruindo os embriões, o que tem provocado reações contrárias de diversos segmentos da sociedade mundial. Grupos religiosos e outros setores sociais engajados na luta antiaborto não aceitam a destruição dos embriões.
Para aumentar ainda mais a polêmica, a obtenção de células-tronco embrionárias pode ser feita a partir de outra altenativa não menos controversa: a clonagem humana.
Segundo os cientistas, seriam usados apenas embriões descartados pelas clínicas de fertilização e que, mesmo se implantados no útero de uma mulher, dificilmente resultariam em uma gravidez. Ou seja, embriões que provavelmente nunca se desenvolverão.
No Brasil, a Lei de Biossegurança, aprovada em 1995, proíbe as pesquisas com embriões humanos, o que acaba incluindo a clonagem reprodutiva e terapêutica, além da manipulação com células-tronco. Uma nova proposta, que tramita no Congresso Nacional pode mudar esse quadro.
Porém, a polêmica entre religiosos e cientistas também está presente no Legislativo brasileiro. Diversos países já permitem esse tipo de pesquisa.
Por coringa enteda-se a capacidade de contribuir para o tratamento de doenças degenerativas, como o mal de Parkinson, derrames, infartos e câncer, entre outras.
Mas a retirada de células-tronco acaba destruindo os embriões, o que tem provocado reações contrárias de diversos segmentos da sociedade mundial. Grupos religiosos e outros setores sociais engajados na luta antiaborto não aceitam a destruição dos embriões.
Para aumentar ainda mais a polêmica, a obtenção de células-tronco embrionárias pode ser feita a partir de outra altenativa não menos controversa: a clonagem humana.
Segundo os cientistas, seriam usados apenas embriões descartados pelas clínicas de fertilização e que, mesmo se implantados no útero de uma mulher, dificilmente resultariam em uma gravidez. Ou seja, embriões que provavelmente nunca se desenvolverão.
No Brasil, a Lei de Biossegurança, aprovada em 1995, proíbe as pesquisas com embriões humanos, o que acaba incluindo a clonagem reprodutiva e terapêutica, além da manipulação com células-tronco. Uma nova proposta, que tramita no Congresso Nacional pode mudar esse quadro.
Porém, a polêmica entre religiosos e cientistas também está presente no Legislativo brasileiro. Diversos países já permitem esse tipo de pesquisa.
ente nunca se desenvolverão.
CÉLULA-TRONCO OBJETIVO - Vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=inbfCVNa1Uk&feature=related
11/10/2010 12h58 - Atualizado em 11/10/2010 16h07
Empresa americana inicia 1º teste clínico com célula-tronco embrionária
Paciente teve lesão medular recente; fase 1 analisará segurança da terapia.
A Geron é a primeira a receber autorização do FDA para aplicação humana.
NO BRASIL
No Brasil, o julgamento sobre o uso de células-tronco embrionárias humanas começou em março de 2008. A discussão foi interrompida por um pedido de vista do então ministro Carlos Alberto Menezes Direito. Em 28 de março daquele ano, o tema voltou à pauta do STF. Depois de quase 11 horas, o julgamento foi novamente suspenso. Só foi concluído após quase cinco horas de sessão.
Aprovada pelo Congresso Nacional em 2005, a Lei de Biossegurança foi alvo de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) do então procurador-geral da República, Cláudio Fonteles. Ele alegava que a legislação feria a proteção constitucional do direito à vida e a dignidade da pessoa humana. Para Fonteles, a vida humana começa com a fecundação.
Após o resultado, o mais antigo ministro do Supremo, Celso de Mello, explicou que não seria preciso nenhuma regulamentação extra no texto da lei. “O tribunal confirmou a inteira validade do artigo 5º da Lei de Biossegurança e liberou as pesquisas, observados os limites estabelecidos pelo próprio artigo”, resumiu.
A lei prevê que os embriões usados nas pesquisas sejam inviáveis ou estejam congelados há três anos ou mais e veta a comercialização do material biológico. Também exige a autorização do casal.
“Foi um julgamento histórico, em que o tribunal discutiu os limites entre a vida e morte. São questões que interessam à generalidade das pessoas”, comentou Celso de Mello, que votou pela liberação dos estudos.
Com informações da Reuters e da France Presse