SEJA BEM-VINDO (A).

Para acessar o Curriculun Vitae de Mônica Volpini-Campos: http://lattes.cnpq.br/5535211087505678

"Não aceite de imediato tudo que chega aos seus olhos. Observe sempre com muita cautela o que parece ser um problema. Os olhos são auxiliares divinos para que tenhamos consciência do mundo exterior, mas é na mente que analisamos e concluímos aquilo que vemos. Às vezes, além dos olhos, precisamos ver com o coração." .:*(Humberto Pazian)

EVOLUÇAO BIOLÓGICA

Origem da vida

·         Teoria da Abiogênese (Geração Espontânea): A vida não surgiu de uma vida preexistente.

·         Teoria da Biogênese: Toda vida provém de outra vida preexistente.

Os frascos com pescoço de cisne, de Pasteur, derrubaram definitivamente as teorias da Abiogênese, provando que toda vida provém de outra vida preexistente.

Primeiros Seres Vivos

·   Hipótese da Panspermia Cósmica: A vida na Terra teve início com microrganismos transportados por meteoros que se chocaram com o planeta.

·        Teoria dos Coacervados (Teoria de Oparin): A vida se originou nos oceanos primitivos. Os gases da atmosfera primitiva (vapor de água, amônia, hidrogênio e metano) sofriam a ação das radiações solares e de descargas elétricas na atmosfera, originando compostos orgânicos simples (aminoácidos, por exemplo). Esses compostos eram levados pelas chuvas para os oceanos primitivos, onde reagiam e formavam compostos orgânicos complexos (proteínas, por exemplo). A associação desses compostos com moléculas de água formou os coacervados, que englobaram ácidos nucléicos e formaram os primeiros seres vivos. O aparelho de Stanley Miller simulava a atmosfera primitiva da Terra.

·     Hipótese Heterotrófica: Organismos primitivos obtinham energia por fermentação. O gás carbônico liberado favoreceu o desenvolvimento de organismos mais complexos, que o utilizavam para a fotossíntese. A liberação do gás oxigênio possibilitou o aparecimento de seres que obtinham energia por meio da respiração celular aeróbia.

EVOLUÇÃO DA VIDA

·     FIXISMO: a vida existente nunca evolui, permanecendo da forma como foi criada.

·     EVOLUCIONISMO: as espécies se modificaram ao longo do tempo e apresentam ancestrais em comum.

Teoria de Lamarck

·         Teoria do uso e desuso: os órgãos desenvolvem-se ou atrofiam-se de acordo com seu maior ou menor uso.

·         Transmissão dos caracteres adquiridos: modificações sofridas pelo indivíduo são transmitidas a seus descendentes.
Segundo a Teoria de Lamarck, o uso freqüente aumentou o pescoço da girafa e essa característica por ser útil, foi transmitida aos descendentes.

Teoria de Darwin
·         Indivíduos da mesma espécie apresentam variabilidade entre si.
·         Indivíduos da mesma espécie competem entre si pelos mesmos recursos.
·         Seleção natural dos mais aptos.
 Segundo a Teoria de Darwin, a seleção natural age fazendo com que os mais aptos sobrevivam e, com eles, sejam preservadas as características que permitam à espécie reproduzir-se e sobreviver.

Neodarwinismo (Teoria sintética da Evolução)

Reafirma as idéias de Darwin e explica que a origem da variabilidade genética são as mutações e a recombinação gênica.

Fatos que confirmam a evolução

·         Fósseis: restos preservados de seres vivos.

·         Semelhanças embrionárias.

·         Órgãos homólogos: mesma origem embrionária, com ou sem funções semelhantes. Os braços do ser humano e a asa de uma ave, por exemplo, são órgãos homólogos e indicam que, embora sejam seres diferentes, tiveram uma origem comum.

·         Órgãos analógicos: funções semelhantes, mas origens embrionárias diferentes. As asas de um inseto e as de um morcego, por exemplo, são órgãos analógicos e têm origem embrionária diferente, mas sua função e semelhante (voar).

·         Órgãos e estruturas vestigiais: órgãos que estão passando por um processo evolutivo de regressão. O apêndice vermiforme, por exemplo, indica que herbívoros e carnívoros possuem ancestrais comuns. No ser humano, ele praticamente já não funciona. No cavalo, ele é vital para a digestão da celulose.

·         Semelhanças anatômicas: indicam parentesco evolutivo. Por exemplo: rádio, carpo, metacarpos, falanges, unha no golfinho, ser humano e ave.

Origem das espécies:

·         População: conjunto de indivíduos da mesma espécie em determinada área geográfica.

·         Especiação: processo pelo qual se formam novas espécies. Para isso, deve ocorrer o isolamento geográfico entre populações da mesma espécie. Com o passar do tempo, mecanismos genéticos diferenciam as populações separadas, até que ocorra o isolamento reprodutivo.

·         Irradiação adaptativa: surgimento de novas espécies a partir de um ancestral comum.

·         Adaptação convergente: espécies diferentes sofrem pressões seletivas semelhantes e desenvolvem estruturas corporais parecidas.

Fatores evolutivos

Alteram o conjunto gênico de uma população ao longo das gerações.
·         Casamento consangüíneo: provocam o aumento na freqüência de determinado genótipo.
·         Mutações: aumentam a variabilidade genética.
·         Seleção natural: diminui a variabilidade gênica ao eliminar variabilidades menos aptas.

A conquista do ambiente

Procariontes heterótrofos → eucariontes heterótrofos → eucariontes autótrofos → colônias de células → seres pluricelulares.

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